segunda-feira, 24 de março de 2008

Envenenamento


Os casos de envenenamento devem ser sempre considerados como muito graves e urgentes. Por essa razão, deve agir rápido mal suspeite que o seu animal ingeriu um isco com veneno seja por acidente ou por acto maldoso. Deve dirigir-se de imediato ao Médico Veterinário mais próximo do local onde se encontra. Após o tratamento, deverá contactar as autoridades. Se a intoxicação é por contacto lave abundantemente o animal, cerca de 20 minutos, com água, sem usar solventes. Se o animal tem o pêlo comprido, é aconselhável rapá-lo antes do banho, para facilitar a saida do tóxico.Quando encontrar um animal assilvestrado que não seja o seu, com suspeita de envenenamento deverá contactar imediatamente o SEPNA/GNR através do número 213217000.. Permaneça no local até à chegada das autoridades, sem tocar em nada.O envenenamento de animais é um crime, pelo que deve ser sempre apresentada queixa no posto da PSP ou GNR mais próximo caso não consiga contactar o SEPNA.


O uso de veneno está expressamente proibido a nível europeu Directiva 79/409/CEE, art. 8 de conservação das aves silvestres; Directiva 92/43/CEE, art. 15 para a conservação dos habitats naturais e da fauna e flora silvestres Para além disso, contacte sempre o Programa Antídoto para que lhe sejam indicados todos os procedimentos mais correctos.


Contactos em caso de detecção de animais domésticos ou assilvestrados envenenados:


Ponto Verde - SOS

Ambiente Telefone: 808 200 520


SEPNA /GNR (Central)

Telefone: 213 217 000


Programa Antídoto - PortugalTravessa da Ferradura n.º 14, 1º frente. 6000-293 Castelo Branco

Telefones: (+351) 962946425 / (+351) 272324272

Fax: (+351) 272324272


Pode recorrer ao Serviço Nacional de Informação Toxicológica, que tem uma linha disponível durante as 24 horas do dia e que apesar de ser criada para dar apoio ás intoxicações em humanos, pode sempre colaborar em casos de intoxicações em animais:

808 250 143

217 950 143

Ser cão



Antes de adquirir um cão deve preocupar-se com:

A Selecção de um cão deve ser tomada tendo em conta o espaço que se possui e o tipo de habitação. Alguns animais necessitam de bastante espaço para ter uma vida saudável sendo por isso aconselhável somente a quem possua uma vivenda.A Escolha de um animal deve ser feita de acordo com a experiência da familia em tomar conta dos mesmos. Quem nunca teve um bicho de estimação deve considerar evitar a escolha de raças que necessitam de uma educação enérgica. Se no possui tempo nem disponibilidade financeira para cuidar de imprevistos tais como doenças ou mesmo a vacinação deverá ponderar seriamente se deverá adquirir um cachorro.

Alimentação:

Muitas pessoas dão comida caseira aos seus cães, pensando na economia e na relação afectiva que têm com os seus animais. Estudos comprovam que a comida caseira acaba sendo até 100% mais cara se levarmos em consideração o tempo gasto para a preparação, e ainda a dificuldade de se equilibrar correctamente as doses de ingredientes necessárias para uma saúde perfeita dos animais de estimação.Consequentemente, muitos problemas de pele e de estômago dos animais acabam por aparecer devido a uso de temperos não aconselhados da alimentação humana ou de excesso de deteminados ingredientes.Lembre-se: carinho e afecto não são suficientes para uma saúde perfeita.Hoje, o mercado de rações oferece ao consumidor uma variedade enorme de produtos, desde aqueles que se vendem nos Supermercados até ás raçõesdos veterinarios e petshops, que variam de acordo com a qualidade das matérias-primas envolvidas em sua fabricação. Conseqüentemente, o preço também vai variar. A ração pode ser na forma de alimentos húmidos ou seca .A grande vantagem das rações é a certeza de, ao escolher uma marca de boa qualidade, estar a fornecer ao seu animal de estimação todos os elementos essenciais à manutenção de uma boa qualidade de vida e do bem estar do animal, pois estes elementos estarão equilibrados e apresentados de uma forma na qual serão facilmente absorvidos pelo seu animal.

Vacinação:

Esta é sem dúvida a primeira barreira contra as doenças. Para manter o seu animal saudável é necessário antes de tudo tê-lo vacinado. È simples e pode poupar-lhe muitas visitas ao Veterinário e até mesmo a vida do seu amigo.Em Portugal é obrigatória a vacina contra a Raiva. Apesar disso existem muitos animais que não estão vacinados, o que dificulta o trabalho do veterinário. Mesmo a vacinação efectuada muitas vezes não é seguida de forma sistemática invalidando a sua eficácia, ou é efectuada ilegalmente por não veterinários. Este facto em caso de agressão de um animal a outras pessoas pode causar sérios problemas. Todos os veterinários têm um número de carteira profissional que os credencia ao exercicio da sua profissão. Lembre-se que o veterinário não se limita a dar a injecção da vacina mas também faz um exame fisico geral do animal.Dependendo da localidade onde mora, algumas infecções podem ser mais ou menos frequentes. O seu veterinário pode analisar os riscos nas suas circunstâncias e aconselhá-lo sobre o programa de vacinação. O leque de vacinas disponível para cães inclui Esgana, Parvovirose, Hepatite Infecciosa, Leptospirose, Laringotraqueíte, Raiva e Piroplasmose.Os cachorros e gatos precisam de tomar várias doses de vacinas. A primeira dose é a dose de preparação e a segunda dose, o chamado reforço faz com que a resposta seja maior e a imunidade se torne mais longa.

Desparasitação:

Alguns parasitas dos animais são passiveis de transmitirem doenças ao ser humano (as chamadas Zoonoses). Como tal, além de salvaguardar o animal, o proprietário protege-se a si mesmo e aos seus mantendo o animal convenientemente desparasitado.O mais conhecido de todos os parasitas é a pulga. Estas residem no pelo do animal onde se alimentam de sangue, acasalam e pôem ovos. A sujidade deixado por elas na pele do animal é sangue seco. Se apanhar alguma e esfregar num guardanapo de papel e adicionar água, ele fica vermelho o que é prova de infestação. A fêmea produz em média 2000 ovos durante a sua vida. Devido à temperatura mais alta dos cães, eles são na nossa casa o local favorito, mas experimente levá-lo para outro lado e não o trazer de volta e verá o estado de sua casa.A carraça é outro dos parasitas mais sociáveis que conhecemos. Nunca estão sozinhas. Podem transmitir doenças das quais a mais conhecida é a febre da carraça.. É comum ver-se duas carraças juntas, uma maior que é a fêmea e outra menor (o macho).Em adição pode-se falar das lombrigas. É sempre importante ter os seus animais desparasitados, mais ainda no caso de ter crianças pequenas que estejam em contacto com eles. E a desparasitação é muito simples não necessitando de grande acompanhamento, bastando seguir as indicações e efectuá-la regularmente.

Controlo: Existem vários produtos para combater os parasitas, desde aqueles que inibem o desenvolvimento até aqueles que matam o parasita. Informe-se com o seu veterinário assistente sobre os mais adequados.

A Identificação Electrónica:

É um dos meios usados desde há 15 anos no continente europeu para diminuir a perda ou roubo de cães e gatos, consistindo na colocação sob a pele do animal de um microchip com um número de identificação único no mundo registado em uma base de dados que tem o seu contacto. Muito eficaz em caso de furtos ou perdas de animais. O microchip tem as dimensões aproximadas de um bago de arroz não constituindo incómodo para o animal.Podem ser colocados em cães, gatos, animais exóticos e aves.Este chip é colocado de forma indolor com uma agulha lateralmente ao pescoço do animal tornando impossível a sua detecção ( excepto com o uso de um leitor próprio) e remoção.

Cães potencialmente perigosos - Proibido em Portugal

O governo vai proibir a importação, criação e reprodução de cães considerados perigosos. São sete as raças designadas como perigosas,entre eles, Pit Bull, Rottweiler, cão de fila brasileiro, dogue argentino. A lei que estabelece o regime jurídico dos cães perigosos foi aprovada em Agosto mas ainda não foi regulamentada. O diploma estipula, entre outros pontos, que os donos têm dois meses para esterilizar os animais. Se não o fizerem, as multas podem chegar aos 45.000 euros. A capacidade física e psicológica dos donos dos cães perigosos terá também de ser avaliada.

Mais de 5.000 cães "potencialmente perigosos" quase 5.500 cães estão registados como «potencialmente perigosos» na base de dados nacional e mais de mil animais foram identificados como perigosos, por serem considerados agressivos ou terem atacado pessoas, segundo dados da Direcção-Geral de Veterinária. Em 2007, pelo menos cinco pessoas foram atacadas por cães rottweiler, uma raça considerada potencialmente perigosa à luz da lei, em Portugal. As raças ou cruzamentos potencialmente perigosos definidos na legislação nacional são sete: cão de fila brasileiro, dogue argentino, pitbull terrier, rottweiler, staffordshire terrier americano, staffordshire bull terrier e tosa inu. Os detentores destes animais são obrigados a possuir uma licença emitida pela junta de freguesia da sua área de residência, ser maiores de idade, ter um registo criminal limpo e fazer um seguro de responsabilidade civil, com uma cobertura mínima de 50 mil euros.